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Morte de Dorothy Stang completa 14 anos; missionária defendia uso sustentável de terras

Foto: Divulgação/MST
A missionária Dorothy Stang foi assassinada a tiros em Anapu, no Pará.
Por uma recompensa de R$ 50 mil, o pistoleiro Rayfran das Naves Sales tirou a vida da missionária Dorothy Stang, na época, aos 73 anos, por volta das 7h30 do dia 12 de fevereiro de 2005, em Anapú (distante 374 quilômetros de Belém), no Pará.
Em 2019, completam 14 anos da morte de Dorothy, que enfrentou os fazendeiros da região ao defender o uso sustentável das terras da cidade.
Dorothy nasceu em 1931, no estado de Ohio. Em 1966, escolheu o Brasil para viver, aterrizando em Coroatá, no Maranhão e descendo floresta a dentro na década de oitenta, quando da promessa do governo Médice, de construção da rodovia Transamazônica, a missionária passou a viver na Vila de Sucurpira, em Anapú, no Pará.
Lutou pela defesas dos pobres, em detrimento dos grileiros e grandes latifundiários, que intimidavam e expulsavam camponeses de suas terras para que os empresários aumentassem suas áreas com criação de gados e extração madeira.
Pelo trabalho desenvolvido junto à Pastoral da Terra, Dorothy era constantemente ameaçada. O projeto principal de Dorothy, segundo o amigo da missionária e procurador da república Felício Pontes Jr., em entrevista ao IHU Unissinos, foi com relação a consciência de conciliar o aumento econômico com a preservação do meio ambiente, dentro do Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS Esperança), que trata da plantação de cacau, em meio à sobre da floresta em pé.
tualmente, o Pará é o maior produtor de cacau do país, chegando, em 2016, ao patamar de 117 mil toneladas de cacau, superando a produção da Bahia, que, por anos, foi o maior produtor.
Sobre os mandantes do crime
Com as investigações da morte da missionária, cinco pessoas foram acusadas de participar. Vitalmiro Bastos de Moura, conhecido por Bida, foi um dos mandantes, e passando por vários julgamentos, teve no de 2014, a condenação a 30 anos de prisão, e estando preso desde 2005, passou para o semiaberto
Foto: Divulgação/MST
O outro mandante é o fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, conhecido por Taradão, foi condenado a 30 anos de prisão por envolvimento no assassinato, e está solto desde 2018 por um habeas corpus.
Rayfran das Neves, o pistoleiro, foi condenado 27 anos de prisão, cumpriu nove anos na cadeira, e teve o direito à prisão domiciliar. Em 2014, foi acusado envolvimento em um assassinato de um casal, em Tomé-Açu, interior do Pará.
Clodoaldo Batista, um segundo pistoleiro, teve pena de 18 anos e estava no semiaberto, de onde fugiu.
O capataz Amair Feijoli Cunha, que tinha contratado os pistoleiros, foi condenado a 18 anos de cadeira, e está sob alvará de liberdade provisória desde 2012.
Fonte: Folha do progresso

Produtora: Radialista Cleuma Lemos Drt/ MA 1416

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